Por Pedro
Humangous
Fiquem tranquilos, não usarei a
analogia do vinho para descrever o trabalho do Accept. A verdade é que a cada
novo laçamento eles estão ficando melhores, é inegável a maturidade e
experiência sendo aplicadas na prática a favor da boa música. Os caras
encontraram um balaço, uma forma “fácil” de compor grandes canções. Tudo soa
bem encaixado, grandioso, empolgante na medida certa. O timbre das guitarras tá
lindo demais, o baixo e a bateria andam de mãos dadas encorpando ainda mais o
som e os vocais de Mark Tornillo estão soberbos. “The Rise Of Chaos” foi
lançado no final de 2017 e é o décimo quinto disco na carreira dos alemães, foi
produzido pelo ultra experiente e renomado Andy Sneap. Aqui temos a estreia de
dois novos integrantes, Uwe Lulis na guitarra e Christopher Williams na
bateria, completando o time formado por Tornillo nos vocais, Peter Baltes no
baixo e Wolf Hoffmann nas guitarras. Composto por dez faixas, o álbum segue
como uma evolução do seu antecessor, “Blind Rage”, trilhando o caminho do Heavy
Metal Tradicional, com músicas mais diretas, riffs simples (mas marcantes),
muita melodia e refrãos monumentais. Dá pra sentir a energia de uma banda
veterana, cheia de energia, que lota estádios e faz shows incríveis. Destaque
para a faixa de abertura, “Die By The Sword”, “Koolaid”, cadenciada com uma
pegada mais Hard Rock e “Analog Man” que remete imediatamente à “Balls To The
Wall”. A maravilhosa arte da capa foi feita por um dos melhores artistas da
atualidade, o húngaro Gyula Havancsák. Muito legal ver a banda se reerguendo e
mantendo firme sua posição como uma das grandes bandas do Rock/Metal do mundo!
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