segunda-feira, 27 de junho de 2016

Review: Hatebreed - The Concrete Confessional

(Gravadora: Nuclear Blast / Shinigami Records)

Por Pedro Humangous

Holy shit, eles voltaram! Se o álbum anterior, “The Divinity Of Purpose”, eles já se mostravam no auge, em “The Concrete Confessional” eles se superaram! O nível de agressividade ultrapassou o limite e devasta tudo por onde passa. Esqueça seus tímpanos, coloque esse disco no máximo quando for ouvi-lo e tenha a certeza de que será literalmente atropelado por uma coleção de riffs insanos, viciantes e cortantes como uma navalha afiada! Os caras mesclam, com maestria e extrema facilidade, uma porção de estilos dentro de um só, criando e mantendo seu som característico, intacto e empolgante como sempre. A sonoridade Hatebreed de ser não mudou, mas é possível notar certa evolução e maturidade nas composições. Temos aqui a clássica fusão entre o Hardcore e o Thrash, com certas doses de Death, Punk, Crossover e bastante Groove. As faixas estão rápidas, sempre com o pé atolado no acelerador, descendo faixa após faixa como uma avalanche. As músicas são curtas, todas (com exceção de apenas uma) têm menos de três minutos de duração, portanto, o recado é dado sem rodeios e firulas. A trinca de abertura, “A.D.”, “Looking Down The Barrel Of Today” e “Seven Enemies” são matadoras e já ditam o ritmo do álbum, um tapa impiedoso na orelha do ouvinte. “In The Walls” e “From Grace We’ve Fallen” são as melhores representantes do Thrash com pegada Death, soando como uma mutação genética entre Soulfly, Slayer e Mastodon. É tanta música boa que fica difícil e injusto apontar destaques, o trabalho todo está fantástico. Vale mencionar a linda arte que ilustra a capa, créditos para o brasileiro Marcelo Vasco (que trabalhou recentemente com as bandas Slayer, Machine Head, Borknagar, entre outros grandes nomes mundiais). Que disco meus amigos! Forte candidato nas listas de melhores desse ano! Simplesmente imperdível! Nota: 9,0


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