terça-feira, 22 de junho de 2010

Entrevista com a banda Frontal!


A banda Frontal vem de São Gonçalo, Rio de Janeiro e é composta por: Deivid (vocais), Denison (baixo e guitarras), Marcílio (guitarras) e Marcell (bateria). Ao ver um review na revista digital portuguesa Horns Up!, resolví entrar em contato com os caras para adquirir o material. Desde o primeiro e-mail fui muito bem recebido pelo caro Denison, sempre disposto a trocar uma idéia e fortalecer os laços de amizade! Ele me mandou um pacote completo da banda contendo a Demo, alguns CD´s, adesivos e bottoms! A seguir uma breve entrevista que fiz com a banda, onde eles contam a história da banda, as influências e o momento atual em que vivem! Confiram!


HELL DIVINE: Olá pessoal primeiramente gostaria de agradecer pelo belo material que vocês me enviaram. Parabéns pelo trabalho sensacional, tanto na parte gráfica quanto na parte lírica e musical! Contem para nós um pouco como a banda se formou.

FRONTAL: O Frontal surgiu da união de diferentes desejos parecidos. Basicamente, Deivid e Denison despertaram o desejo de montar uma banda de hardcore new school e misturar tudo que fosse metal agressivo. As idéias foram formuladas em 2002, sendo concretizadas (o primeiro ensaio) em 2003. Algumas diferentes formações já compuseram o Frontal. Atualmente. o Frontal é formado por Marcell (bateria), Denison (guitarra), Marcílio (guitarra) e Deivid (vocal). Como se pode perceber, estamos sem baixista. Já há alguns anos estamos assim, contudo o Deivid está aposentando os vocais por problemas fonoaudiológicos, passando a assumir o baixo. Tendo isto em vista, estamos especulando algumas opções para uma nova formação da banda.

HELL DIVINE: Nota-se que tiveram a preocupação de fazer um trabalho bem profissional. De quem é a arte da capa e por que escolheram esse artista?

FRONTAL: Escolhemos o pessoal do InBlooDesign para fazerem nosso layout de MySpace e do CD devido os ótimos trabalhos que eles já haviam elaborado para outros artistas/bandas. Passar de algum tempo, o Will Minetto (do referido estúdio) assumiu todo o trabalho de arte gráfica do Frontal e nos proporcionou grande felicidade ao finalizar o trabalho de cd, MySpace e divulgação.

HELL DIVINE: Ao ler as letras do álbum, notamos que vocês têm uma veia bem política e com críticas sociais. Quais as filosofias que a banda segue/prega?

FRONTAL: Basicamente, a gente tenta viver como pessoas compostas de um caráter concreto e positivo, considerando e refletindo sobre as mazelas sociais deste mundo. Vivemos intensamente para nossa família, amigos, nos revoltamos com as covardias e desigualdades. Sempre pregamos sobre o amor, respeito ao próximo, evolução e amadurecimento individual; muitas das pessoas envolvidas com o hardcore/metal acham que isto é o suficiente para uma vida, no entanto a gente sempre troca idéias, estimulando as pessoas estudarem, investirem em si mesmas, e todos os outros aspectos já aqui citados. Se não vivemos alguma coisa, a gente não prega, pois somos contra qualquer tipo de hipocrisia e falácia.

HELL DIVINE: De onde vêm as influências da banda?

FRONTAL: Se fôssemos responder isto ao pé da letra, a gente ia citar umas 500 bandas, 300 autores, 1.750 familiares, amigos... Enfim, musicalmente o Frontal têm inúmeras influências, sendo as básicas: death metal e hardcore. Liricamente e socialmente, nossas influências estão atreladas a nossa formação acadêmica e experiência de vida, os quais atentamos de aproveitar as positividades advindas da criticidade/vivência compartilhada.

HELL DIVINE: Parece que houve um problema com vocês devido às enchentes no Rio de Janeiro. Conte-nos um pouco sobre o ocorrido e o que tem afetado no andamento da banda.

FRONTAL: Só para constar, o problema abrangeu milhares de pessoas de São Gonçalo/RJ. Mas, como foco de entrevista, vamos nos ater ao problema específico que nos atingiu: a família do Marcell (baterista). A enchente que ocorreu, simplesmente inundou a casa dele, faltando 2 palmos para a água alcançar o teto (numa casa de 2,30m de altura). Resumidamente, a família dele perdeu tudo, ficamos lá 1 semana direto ajudando-os (não sendo possível continuarmos devido a compromissos profissionais). Nunca presenciamos tamanha destruição. Atualmente, eles estão de volta, todos bem, saudáveis, a casa em reestruturação ainda, mas o pior já passou. E, em decorrência disto, acabamos dando uma parada, na espera do Marcell se recuperar e reestruturar emocionalmente e materialmente.

HELL DIVINE: Como anda a agenda de shows e a divulgação do trabalho?

FRONTAL: Agenda de shows interrompida. Não estamos marcando alguma coisa. A divulgação do trabalho continua ininterrupta. Estamos voltando a ensaiar na expectativa de voltarmos o quanto antes.

HELL DIVINE: Vocês já têm planos para um futuro lançamento?

FRONTAL: Ainda não. O cd “Vida Convicta” foi um esforço/sonho demasiado para concretizarmos. Ainda, estamos por uma fase bem turbulenta: o Deivid se aposentando dos vocais, o Marcell com todo o problema provocado pela enchente, entre outras coisas como atividades profissionais e acadêmicas.

HELL DIVINE: Agradeço pela entrevista concedida e desejo muito sucesso a vocês. Espero vê-los ao vivo em breve. O espaço para considerações finais é seu.

FRONTAL: Nós quem agradecemos pelo espaço cedido. Valeu mesmo, Pedrão! Uma das coisas que sempre nos fortalece, e nos estimula a continuarmos nesta correria insana, é a concretização de amizades e partilha de experiências de vida e idéias. Muito obrigado a todos que nos têm apoiado até hoje, aos amigos e amigas que temos conquistados, enfim, nosso MUITO OBRIGADO!


2 comentários:

  1. Cara ta até fazendo entrevista agora! Quem te viu quem te ve! kkkkkk
    Bem legal msm a entrevista, só falta eu dar uma conferida no som dos caras.
    Parabéns velho! Da gosto de ver seu blog indo de vento em popa!
    Com o tempo vou arranjando umas brechas para comentar tudo

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  2. Conheço a galera do Frontal há algum tempo e é sempre bom dividir o palco com eles. Parabéns pela entrevista e que a vida dos caras se resolvam logo para voltarem a fazer o bom e velho barulho.

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