(Gravadora: Nuclear Blast / Shinigami Records)
Por Pedro Humangous
É, demorei pra criar coragem para
ouvir algo do Grand Magus. Claro, já tinha ouvido falar da banda antes, já
havia escutado umas músicas aqui e ali, mas nunca realmente dei muita bola e a
merecida atenção. Resolvi começar pelo mais recente trabalho, “Sword Songs”. A
primeira coisa que me veio à mente foi: esse seria um disco que o Manowar
lançaria se estivesse surgindo em 2016. Todo o estilão, a forma de compor, a
sonoridade, a temática, tudo aqui exala o “verdadeiro True Metal” – desculpem a
redundância. “Sword Songs” escancara suas influências, não esconde o clichê espalhado
em cada canto, afinal, onde águia e espada é novidade pra alguém? Esse é o
oitavo disco na carreira dos suecos, que passaram por uma fase de transição,
começando com um Stoner/Doom e terminando agora com um Metal Tradicional de
primeira linha. Obviamente é possível sentir resquícios da fase antiga, o que é
um belo tempero e um diferencial. Não tem como negar, as faixas são viciantes e
grudentas, todas elas! Os caras são muito bons no que fazem, JB nos incríveis
vocais e guitarras, Fox no baixo e Ludwig em uma das melhores baterias que ouvi
nos últimos anos! O disco passa voando, sinal de que a audição do trabalho por
completo é muito boa. São nove faixas no total, sendo uma delas instrumental,
além de mais duas faixas bônus, “In For The Kill” e o cover para “Stormbringer”
do Deep Purple. Grand Magus é uma banda que certamente agradará a todos,
principalmente fãs de Manowar, Cirith Ungol e Manilla Road. Um som simples,
honesto, calcado no tradicional sem deixar de ser épico ao extremo! Nota: 8,5
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