Por Pedro Humangous
Os mestres do Metal da Morte estão
de volta, trazendo na bagagem uma roupagem ainda mais técnica, riffs mais
cortantes, bateria mais veloz, um baixo super presente. Após o excelente “Pinnacle
Of Bedlam”, de 2013, os americanos do Suffocation retornam com mais um álbum de
peso, marcante em sua brilhante discografia e com certeza um dos destaques de
2017. Logo de cara a linda arte que ilustra a capa (feita pelo renomado Colin
Marks da Rain Song Design) já surpreende bastante, traz um ar mais moderno e
renovado, contrastando bem com o Death Metal tradicional que a banda apresenta,
sem grandes firulas, mas abusando das tecnologias atuais para registrar suas
horripilantes composições. As músicas são todas extremas e bastantes técnicas,
com mudanças drásticas de ritmos, alternância de tempos, vocais cavernosos, mas
mesmo assim são todas de fácil assimilação e viciantes! Os riffs parecem
aranhas subindo e descendo nos trastes das guitarras, jogando teias melódicas
entre uma escala e outra. O novato Eric Morotti simplesmente espanca seu kit de
bateria e nos deixa de queixo caído com tamanha perícia e desenvoltura ao
executar suas partes, certamente as linhas de bateria são o grande destaque
desse disco – sempre variadas, agressivas e com um timbre animal! As guitarras
definitivamente são os fios condutores do Suffocation e dão um show à parte,
demonstrando bom gosto e inteligência ao criar passagens inesperadas e
marcantes ao longo de todo o álbum. Todas as músicas são individualmente
incríveis, impossível pular uma sequer, mas vale destacar as absurdas “Clarity
Through Deprivation”, que abre o disco, e “Some Things Should Be Left Alone”,
com todos os músicos simplesmente detonando tudo, lembrando um mix de Nile com
The Black Dahlia Murder. Resumindo essa obra, diria que estamos diante de um
clássico do Death Metal mundial e um dos melhores da carreira do Suffocation,
imperdível para qualquer amante do estilo!
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