domingo, 14 de agosto de 2016

Review: Grey Wolf – Glorious Death


Por Pedro Humangous

Pegue suas vestimentas de couro, spikes e seu machado, é hora da batalha! Fãs do verdadeiro Metal Tradicional, na linha do Manowar, podem levantar suas bandeiras, pois o Grey Wolf está de volta! Aquelas composições incríveis dos anos 80, bem simples, mas extremamente empolgantes, estão todas aqui. Dá pra notar que se trata de um disco novo, com uma gravação mais atual, mas a nostalgia e a sonoridade da época são claras e transbordam dos fones de ouvido – ou caixas de som. A banda, apesar de madura, tem apenas quatro anos de existência, mas se mantém ativa lançando disco após disco, um melhor que o outro. “Glorious Death” é o terceiro da carreira, sendo formado por Fabio Paulinelli (vocais e baixo), Chris Maia (guitarras) e Weslley Victor (bateria) – vale mencionar as participações especiais de Yuri Furlone nos teclados e de Arthur Migotto nos backing vocals (além de ter mixado e masterizado o trabalho). O disco tem uma energia incrível, com aquela essência dos melhores trabalhos do Grave Digger, Cirith Ungol, Manilla Road e Iron Maiden, com guitarras cortantes e um baixo pulsante. A produção ficou redondinha, tudo muito bem encaixado, dosando bem os instrumentos, entregando aquilo que o estilo, a proposta e a temática pedem. O álbum passa voando, tem pouco mais de meia hora de duração, contendo dez empolgantes e viciantes músicas - impossível apontar destaques, todas são muito boas. E o que dizer dessa estonteante arte que ilustra a capa? Lembrou os clássicos quadrinhos do Conan, méritos para o artista francês Nicolas Bournay. Um trabalho irrepreensível, épico e marcante! Não deixe de ouvir e de ter na sua coleção, indispensável! Nota: 9,5


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