domingo, 15 de setembro de 2013

Review: Hevilan - The End Of Time


Por Pedro Humangous

É incrível! O Power Metal e seus subgêneros estão voltando com força total, bem debaixo do nosso nariz! Bandas como Devon, Age Of Artemis, Vandroya, Still Alive, Rygel, entre outras, retomaram o legado deixado pelas clássicas, quando o estilo deu uma esfriada no fim dos anos 90. Formado por Alex Pasqualle (vocal), Johnny Moraes (guitarra) e Biek Yohaitus (baixo), o Hevilan apresenta uma mistura incrível de Power com Prog, lembrando bandas como Symphony X, Firewind e até os brasileiros do Hangar. O grupo contou com duas participações de peso nesse disco, Aquiles Priester na bateria e Vitor Rodrigues em “Shades of War”, “Desire of Destruction” e “Sanctum Imperium”. Um som cativante e empolgante que me fez lembrar o início da era da internet e o tempo inocente em que descobríamos, com uma mistura de dificuldade e de entusiasmo, as bandas de Power/Melodic. “The End Of Time” foi muito bem arranjado, composto, executado e gravado – isso mesmo, é um trabalho que beira a perfeição! A começar pela linda capa (feita por Robson Piccin), produção passando pelas mãos dos experientes Adair Daufembach, Brendan Duffey e Adriano Daga, sem falar na mixagem e masterização no Norcal Studios. O trabalho é independente e surpreende por se tratar de uma banda nova na cena, com tanta maturidade. As músicas são extremamente pesadas, técnicas e repletas de melodias marcantes. A bateria de Aquiles não precisa de comentário algum certo? O cara é um animal por trás do seu kit e certamente elevou ainda mais o som do Hevilan. As guitarras abusam do peso e de riffs quebrados, solos desconcertantes e um timbre encorpado de dar inveja. O baixo também se mostra presente, com linhas inteligentes, fugindo do lugar comum. Agora a voz de Alex Pasquelle é um capítulo à parte, o que esse cara canta não está nos livros. Uma grata revelação do Metal nacional e certamente um dos maiores vocalistas no momento. Todas as músicas são incríveis, de cair o queixo, tornando difícil apontar destaques. Fiquei assustado com a beleza de “Sanctum Imperium” e seu coral de vozes, foi de arrepiar! Um álbum soberbo, que agrada em cheio e surpreende do início ao fim, tornando impossível tirá-lo do player por dias! Não deixe de conferir essa banda, é amor à primeira vista! Nota: 9,0
Tracklist:
01. Regenesis
02. Shades of War
03. Minus Is Call
04. End of Time
05. Desire of Destruction
06. Sanctum Imperium
07. Dark Throne of Babylon
08. Son of Messiah
09. Loneliness
10. Blind Faith 2013

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