(Shinigami Records)
Minha completa ignorância achava
que essa fase do Symphonic/Gothic Metal com vocais femininos havia passado.
O estilo foi uma tremenda febre no final da década de noventa com o
surgimento de várias ótimas bandas que se arriscaram por esse seguimento. O
Brasil teve bons representantes na época de ouro e agora retoma sua força com o
Rhevan. Os vocais de Dani Navarro são suaves, melódicos e cheios de personalidade. Contrastam
muito bem com o instrumental forte e preciso. As composições são belíssimas,
bastante variadas, transitando entre o Metal Tradicional e o Progressivo. Os
teclados ganharam destaque nas músicas, sempre presentes de forma decisiva para
as músicas (um fato curioso é não haver a menção de quem os gravou no álbum).
As guitarras também brilham ao longo da audição, esbanjando técnica e bom gosto
– principalmente nos solos. O disco é longo, passa de uma hora de música, mas
em momento algum se torna cansativo. Algumas músicas se destacam naturalmente
por seu poder bombástico, como “Disguised”, “One More Last Attempt” (com sua
pegada a la Nightwish), “Dark Sunrise” e “Drunk With The Blood Of Saints” (com
direito a vocais guturais). Fiquei feliz em ouvir esse disco, me trouxe ótimas
lembranças do tempo em que comecei a ouvir Metal. Um bom trabalho dessa banda
brasileira que mantém a chama do Metal nacional acesa. Espero ouvir mais do
Rhevan num futuro próximo. Nota: 7,5
Por Pedro Humangous.
Para mais informações: http://www.rhevan.com/index.php
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