Após
o lançamento de “Time to Rise” (2010), muitos headbangers ouviram falar do
Woslom devido à qualidade sonora do álbum. Com um Thrash Metal de pegada e com
identidade, ano passado conseguiram conquistar mais espaço nesta divulgação e,em
2012, já alcançaram uma turnê pelaEuropa, fruto de um bom trabalho e dedicação
do conjunto. Para nos contar um pouco sobre este momento vivido pela banda, conversamos
com o baixista Francisco Stanich.
HELL
DIVINE: Apesar de a banda já ter conquistado seu espaço e muitos já a
acompanharem após “Time to Rise”, conte-nos um pouco dos caminhos percorridos
até hoje pelo Woslom.
Francisco Stanich: A banda começou há alguns anos, em 1997.
Fernando (Oster, bateria) e eu estudávamos juntos na mesma escola e, com mais
um colega, resolvemos fazer umas jams,
tocar alguns covers de nossas bandas
preferidas.Com isso, começamos a fazer algumas composições e alguns shows em
barzinhos de São Paulo, mesclando covers
com som próprio. Levamos a banda por aproximadamente dez anos apenas como um hobby, mas com o tempo fomos
amadurecendo, tendo maior estabilidade em nossas vidas e vimos que estava na
hora de profissionalizarmos a banda. Em 2007, decidimos gravar um álbum, pois
sentimos que tínhamos músicas com qualidade para isso.No entanto, durante este
processo mudamos de vocalista, fazendo com que o álbum “Time To Rise” fosse
lançado apenas em 2010. A partir daí foi um trabalho intenso de divulgação. Em
2011, ficamos focados fazendo shows pelo Brasil, participando de festivais
importantes e, neste ano de 2012, fizemos nossa primeira turnê europeia, da
qual acabamos de voltar.
HELL DIVINE: Vejo “Time to Rise” como um álbum bem forte, de pegada e nada enjoativo. Como está aceitação?
Francisco Stanich: A aceitação está sendo ótima. Tanto o
público e a mídia aceitaram bem o álbum. A primeira tiragem esgotou, já estamos
na segunda e as vendas estão indo muito bem. Nos shows a energia é muito boa.
Tocar em lugares que nunca imaginávamos nem visitar e ver a galera pedindo
nossas musicas é o melhor feedback
que podemos ter sobre o álbum.
HELL
DIVINE:
Conte um pouco sobre os videoclipes das músicas “Time To Rise” e “Mortal Effect”.
Francisco Stanich: Nos dias de hoje é fundamental uma banda se
preocupar com a imagem também, não adianta apenas gravar um álbum.Hoje, com a
internet, as informações são muito rápidas; precisamos atingir as pessoas
visualmente e assim tivemos a ideia de fazer o primeiro clipe da música “Time to
Rise”. Esse primeiro clipe foi um trabalho bem difícil, pois não tínhamos
experiência; tivemos que aprender tudo sozinhos, fazendo tudo praticamente
sozinhos:ideias, roteiro, cenário, ficando apenas a filmagem e edição a cargo
de um profissional. Já no segundo clipe, da música “Mortal Effect”, foi muito
mais fácil, pois já sabíamos o que funcionava e o que não funcionava, ficando
bem mais rápido e menos trabalhoso fazê-lo. Mas são dois trabalhos que levamos
com muito carinho e, com certeza, foi um diferencial para a divulgação do álbum
e da banda.
HELL
DIVINE:
Vocês lançaram o “Brazilian
Underground Union Project”, contem-nos um pouco sobre este projeto.
Francisco Stanich: Tivemos a ideia para ajudar a divulgar
outras bandas brasileiras que estão na luta junto conosco. É algo que não só o
Woslom, mas outras bandas estão convidadas a fazer também. Em vez de tocar um cover de uma banda consagrada, por que
não fazer coverde bandas do underground
nacional? E, de começo, decidimos fazer dois covers antes de viajarmos para a Europa, das bandas Red Front e
Ancesttral. Gravamos nossas versões para as músicas e também um vídeo para cada
uma delas. E, com certeza, faremos outros covers
de outras bandas.
HELL
DIVINE: Agora, contem-nos um pouco sobre a turnê pela Europa. Como conseguiram,
por onde passaram etc.?
Francisco Stanich: Tínhamos esta ideia fazia algum tempo e
fomos planejando cada detalhe. Com a parceria da “On Fire Booking
Agency” pudemos concretizar esta turnê, na qual fizemos 25 shows em dez países
no período de 40 dias. É uma experiência única, fomos bem recebidos em todos os
lugares; não passamos dificuldade alguma e conhecemos pessoas e lugares
magníficos. É algo sem explicação, estar num país em que você nunca imaginaria
estar um dia e ver o público gritando “Woslom” e pedindo músicas nossas como “Time
To Rise” e “Mortal Effect”. Por estarmos cada
dia num país, às vezes nos confundíamos na língua, falando espanhol com os
portugueses, inglês com os espanhóis e por aí vai... Não vemos
a hora de voltar (risos). Só temos a agradecer todo o apoio dado a nós.
HELL
DIVINE: E agora, quais os próximos passos do Woslom?
Francisco Stanich: Depois da turnê européia, estamos focados nas
composições do novo álbum. Ainda temos alguns shows, mas agora a prioridade é o
novo álbum. Já temos algumas coisas encabeçadas e podemos adiantar que será
matador! E para que quer conhecer mais a banda, acessem
www.woslom.com. Thrash till the end!!!
Gostaríamos
de agradecer mais uma vez o espaço e a oportunidade dada para divulgarmos nosso
trabalho.
Entrevista por Cupim Lombardi.
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