segunda-feira, 2 de julho de 2012

Entrevista: Woslom - Thrash Till The End!


Após o lançamento de “Time to Rise” (2010), muitos headbangers ouviram falar do Woslom devido à qualidade sonora do álbum. Com um Thrash Metal de pegada e com identidade, ano passado conseguiram conquistar mais espaço nesta divulgação e,em 2012, já alcançaram uma turnê pelaEuropa, fruto de um bom trabalho e dedicação do conjunto. Para nos contar um pouco sobre este momento vivido pela banda, conversamos com o baixista Francisco Stanich.


HELL DIVINE: Apesar de a banda já ter conquistado seu espaço e muitos já a acompanharem após “Time to Rise”, conte-nos um pouco dos caminhos percorridos até hoje pelo Woslom.

Francisco Stanich: A banda começou há alguns anos, em 1997. Fernando (Oster, bateria) e eu estudávamos juntos na mesma escola e, com mais um colega, resolvemos fazer umas jams, tocar alguns covers de nossas bandas preferidas.Com isso, começamos a fazer algumas composições e alguns shows em barzinhos de São Paulo, mesclando covers com som próprio. Levamos a banda por aproximadamente dez anos apenas como um hobby, mas com o tempo fomos amadurecendo, tendo maior estabilidade em nossas vidas e vimos que estava na hora de profissionalizarmos a banda. Em 2007, decidimos gravar um álbum, pois sentimos que tínhamos músicas com qualidade para isso.No entanto, durante este processo mudamos de vocalista, fazendo com que o álbum “Time To Rise” fosse lançado apenas em 2010. A partir daí foi um trabalho intenso de divulgação. Em 2011, ficamos focados fazendo shows pelo Brasil, participando de festivais importantes e, neste ano de 2012, fizemos nossa primeira turnê europeia, da qual acabamos de voltar.

HELL DIVINE: Vejo “Time to Rise” como um álbum bem forte, de pegada e nada enjoativo. Como está aceitação?

Francisco Stanich: A aceitação está sendo ótima. Tanto o público e a mídia aceitaram bem o álbum. A primeira tiragem esgotou, já estamos na segunda e as vendas estão indo muito bem. Nos shows a energia é muito boa. Tocar em lugares que nunca imaginávamos nem visitar e ver a galera pedindo nossas musicas é o melhor feedback que podemos ter sobre o álbum.


HELL DIVINE: Conte um pouco sobre os videoclipes das músicas “Time To Rise” e “Mortal Effect”.

Francisco Stanich: Nos dias de hoje é fundamental uma banda se preocupar com a imagem também, não adianta apenas gravar um álbum.Hoje, com a internet, as informações são muito rápidas; precisamos atingir as pessoas visualmente e assim tivemos a ideia de fazer o primeiro clipe da música “Time to Rise”. Esse primeiro clipe foi um trabalho bem difícil, pois não tínhamos experiência; tivemos que aprender tudo sozinhos, fazendo tudo praticamente sozinhos:ideias, roteiro, cenário, ficando apenas a filmagem e edição a cargo de um profissional. Já no segundo clipe, da música “Mortal Effect”, foi muito mais fácil, pois já sabíamos o que funcionava e o que não funcionava, ficando bem mais rápido e menos trabalhoso fazê-lo. Mas são dois trabalhos que levamos com muito carinho e, com certeza, foi um diferencial para a divulgação do álbum e da banda.


HELL DIVINE: Vocês lançaram o “Brazilian Underground Union Project”, contem-nos um pouco sobre este projeto.

Francisco Stanich: Tivemos a ideia para ajudar a divulgar outras bandas brasileiras que estão na luta junto conosco. É algo que não só o Woslom, mas outras bandas estão convidadas a fazer também. Em vez de tocar um cover de uma banda consagrada, por que não fazer coverde bandas do underground nacional? E, de começo, decidimos fazer dois covers antes de viajarmos para a Europa, das bandas Red Front e Ancesttral. Gravamos nossas versões para as músicas e também um vídeo para cada uma delas. E, com certeza, faremos outros covers de outras bandas.

HELL DIVINE: Agora, contem-nos um pouco sobre a turnê pela Europa. Como conseguiram, por onde passaram etc.?

Francisco Stanich: Tínhamos esta ideia fazia algum tempo e fomos planejando cada detalhe. Com a parceria da “On Fire Booking Agency” pudemos concretizar esta turnê, na qual fizemos 25 shows em dez países no período de 40 dias. É uma experiência única, fomos bem recebidos em todos os lugares; não passamos dificuldade alguma e conhecemos pessoas e lugares magníficos. É algo sem explicação, estar num país em que você nunca imaginaria estar um dia e ver o público gritando “Woslom” e pedindo músicas nossas como “Time To Rise” e “Mortal Effect”. Por estarmos cada dia num país, às vezes nos confundíamos na língua, falando espanhol com os portugueses, inglês com os espanhóis e por aí vai... Não vemos a hora de voltar (risos). Só temos a agradecer todo o apoio dado a nós.

HELL DIVINE: E agora, quais os próximos passos do Woslom?

Francisco Stanich: Depois da turnê européia, estamos focados nas composições do novo álbum. Ainda temos alguns shows, mas agora a prioridade é o novo álbum. Já temos algumas coisas encabeçadas e podemos adiantar que será matador! E para que quer conhecer mais a banda, acessem www.woslom.com. Thrash till the end!!!

Gostaríamos de agradecer mais uma vez o espaço e a oportunidade dada para divulgarmos nosso trabalho.

Entrevista por Cupim Lombardi.


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