Após
o retorno do Accept, mesmo sabendo que dificilmente decepcionariam, ficou a
expectativa sobre como seria um novo trabalho do grupo. Em 2010 eles soltaram “Blood
of The Nations”, que deixou todos boquiabertos com tamanha qualidade e foi
citado por muitos veículos como o álbum daquele ano. Sobre a dúvida na
substituição nos vocais, até então dominados por um dos maiores nomes do Heavy
Metal, Udo Dirkschineider, simplesmente surgiram com Mark Tornillo que não se
deixou intimidar e que, humildemente posso dizer, não fez saudades do anterior
ao se ouvir o álbum. Após isso, não é fácil lançar um novo trabalho ao público.
Mas responsabilidade e peso nas costas não fazem diferença para esses gênios do
Metal e a dupla Wolf Hoffmann e Herman Frank mais uma vez nos apresentam um
banquete de riffs em “Stalingrad”.
Abrindo com “Hung, Down and Quartered”, a introdução se assemelha a um hino e
no refrão já fica impossível não chacoalhar a cabeça. Mas isso você não parará
de fazer o restante do álbum, pois a sequência com “Stalingrad” te faz sentir o
frio e voltar ao tempo nos momentos da guerra como descreve a letra, já
emendando com “Hellfire” bem no estilo Accept: refrão marcante e solos bem
cadenciados. Bateria na dose certa sempre foi a receita de Stefan Schwarzmann,
que demonstra muito bem isso em “Flash to Bang Time” cheia de velocidade! Realmente
um grande álbum, nada cansativo de ouvir! Então perceberá que nem se faz
necessário destacar música por música, pois todas são marcantes e muito bem
executadas até o fechamento com “Galley”, de lindos sete minutos terminando em
um solo calmo e viajante. Alguns já dizem que parece mais uma sobra de material
ou apenas continuação do álbum anterior. Se realmente for, não importa muito,
pois o resultado é destruidor! Já diz o ditado: “em time que está ganhando, não
se mexe”! Aqui vai a tática: Accept! Nota: 9,5
Por Cupim
Lombardi.
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