Como é interessante acompanhar de perto a evolução de uma banda através dos anos. Venho ouvindo o Symphony X, disco após disco, desde o lançamento de “The Damnation Game”, de 95. E o que já parecia incrivelmente bom naquela época, foi aperfeiçoando e ficando cada vez melhor! A formação da banda mudou muito pouco durante todos esses anos, e obviamente isso contribuiu muito para essa unidade sonora que encontramos em “Iconoclast”, lançado no ano passado – através da Laser Company, em uma edição especial contendo dois discos. Todos os instrumentistas são mestres naquilo que fazem, porém, é inegável o destaque para Russell Allen (vocalista) e Michael Romeo (guitarrista). O primeiro é dono de um potente e marcante vocal, causador de muita inveja pra qualquer banda. O segundo é um exímio guitarrista e principal compositor dentro da banda, criador de riffs e solos memoráveis. Falando desse mais recente registro de estúdio, os caras não pouparam esforços e lançaram um tijolo na orelha do ouvinte. Prog Metal muito bem composto, produzido e gravado. O timbre dos instrumentos está perfeito, com destaque para as guitarras pesadíssimas. Pra abrir o disco, que tal uma música com mais de dez minutos de duração? Sim, o Symphony X pode fazer isso. Pode porque faz com maestria e sem soar enjoativo, muito pelo contrário, fica sempre mais interessante. O primeiro disco é mais “dark”, pesado e direto. Já o segundo é um pouco mais dinâmico, focado nos refrãos e apoiado na voz de Russell. O único ponto negativo de “Iconoclast” é a capa – convenhamos, esse é um ponto fraco da banda. Fora esse detalhe, é mais um belo trabalho lançado por esses americanos que estão construindo uma discografia incrível! Nota: 8,5
Por Pedro Humangous.
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