Após uma bela e apoteótica introdução, já consigo imaginar a multidão gritando em coro: Hey! Hey! Hey! “The Will To Potency” abre o disco de forma épica, com dedilhados no violão sendo seguidos por um ritmo que vai crescendo até culminar em sua potência máxima, em que todos os instrumentos – incluindo os vocais – efetivamente destroem tudo em conjunto. A banda Krisiun vem crescendo assustadoramente e ganhando cada vez mais popularidade e respeito, não só em seu país de origem, mas em todo o mundo. O trio formado pelos irmãos Alex Camargo (vocal/baixo), Moyses Kolesne (guitarra) e Max Kolesne (bateria)parece ter encontrado a fórmula do sucesso, criando uma unidade para seu som característico e inconfundível. Acharam o balanço entre o ritmo veloz e o cadenciado, fazendo com que seu Death Metal tradicional se torne altamente viciante. “The Great Execution” está impecável e talvez esse seja o melhor lançamento do grupo até hoje. As composições estão extremamente afiadas, bem amarradas do início ao fim – graças à produção do renomado Andy Classen em conjunto com a própria banda. Dá para notar que todos os envolvidos na criação desse álbum estavam bastante inspirados. São linhas de vocal muito bem encaixadas e nervosas, riffs incríveis e uma bateria bastante variada. Não ousarei apontar destaques dentre tantas faixas excelentes, cada uma tem seu próprio destaque. Um ponto que merece menção foi a escolha do artista para a capa: Toshihiro Egawa! O cara é um monstro em termos de arte extrema! Gostei muito do que foi apresentado para os brasileiros, mas confesso que acredito que ele já tenha feito coisas melhores anteriormente. Resumindo tudo, “The Great Execution” é uma obra-prima! Um dos melhores lançamentos do ano passado e que deve figurar, obrigatoriamente, em toda e qualquer coleção de Metal que se preze. Nota: 9,5
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