segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Live Shit: Destruction + Redfront em SP

Destruction
Carioca Club – São Paulo/SP
27/08/2011
Texto: Léo Red Front
Fotos: Luciano Piantonni

Aos mestres com toda violência



Carioca Club, dia 27/08, 19h10min em ponto as cortinas se abriram para o show. Não adianta, apesar de todos os shows que o Red Front já fez, ocasiões como essa sempre vão fazer minhas pernas tremerem um pouco e o meu coração bater mais depressa. 


A casa não estava lotada, mas música após música, o ambiente ia ficando mais cheio de bangers que aguardavam a lenda chamada Destruction. A nós, coube a missão de aquecer a galera e tenho certeza que isso fizemos bem! Gelatina (gelatina e cachaça) Red Front para quem chegou cedo e aguardava na fila, convidado especial pra molecada destruir (dessa vez levamos o pagodeiro Belo pra mostrar quem é que manda no Carioca), set list na ponta da língua pra que tudo saísse da melhor maneira possível! E como presente, ganhamos do público os aplausos e os gritos de “RED FRONT! RED FRONT! RED FRONT!”.


Menos de trinta minutos após nossa apresentação, a introdução de “Curse the Gods” começava a tocar no sistema de som do Carioca. Nesse momento, a casa já estava completamente lotada e a roda começou de prontidão! Estava feito o inferno na casa dos pagodeiros! Eu estava sentado na escada de acesso ao palco pensando: “A presença do Schmier, Mike e do novo batera Vaaver já é absurda fora do palco, mas ali tocando não têm pra ninguém, eles se transformam em monstros!”. A cada música, eu me mudava de lugar. Vi de cima do palco, Schmier ficar puto com o microfone e arremessar o maldito - com pedestal e tudo - pra galera! Acompanhei o show ao lado do técnico de som, do bar, da pista... Mas quando eu subi para o mezanino e vi aquela pancadaria comendo solta no circle pit, não tive dúvida: esperei os primeiros acordes da “Thrash Till Death” e fui pro bate sem medo de ser feliz! 


Na sequência, os caras mandaram a devastadora “Nailed to the Cross” e as coisas ficaram ainda mais violentas! Falando como fã, só senti falta da “Desecrators of the New Age”. De resto, o show foi perfeito de ponta a ponta! Tocar com o Destruction foi uma honra! Essa foi a primeira banda de Thrash alemão que escutei, e do Big 4 de lá, é a minha preferida. O mais legal foi quando, no meio do show o Red Front, todos estavam no camarim conversando e assistindo a apresentação de cima do palco. Entre uma pausa de outra, o guitarrista Mike subiu até o camarim, olhou pra gente e falou: “Ae rapaziada, vocês podem me arrumar um cigarro desse aí?”. Foi quando nosso roadie Thiaguera sacou o maço de cigarro numa velocidade absurda e disse: “Pega ae cara, fica a vontade!”. Nunca vi ninguém tremer tanto para dar um cigarro à outra pessoa, foi realmente um dia que o Red Front jamais vai esquecer (risos)!




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