Amon Amarth é uma banda da cidade de Tumba, Suécia de Melodic Death Metal com tema viking em suas letras. Como o próprio vocalista já disse, a banda não é Viking Metal, apenas canta músicas sobre Vikings e sobre a mitologia nórdica. Formada originalmente em 1988 com o nome "Scum", tornou-se Amon Amarth em 1992, nome retirado da obra "O Senhor dos Anéis" de J.R.R. Tolkien, onde significa "Montanha da Perdição" ("Mount Doom") em Sindarin, idioma também denominado "a língua dos elfos-cinzentos", "a língua de Beleriand", "a língua nobre", sendo várias vezes referida nos livros como simplesmente "a língua élfica". Em 1992, a quando da adopção do novo nome, a banda era composta pelo vocalista Johan Hegg, pelos guitarristas Olavi Mikkonen e Anders Hansson, pelo baixista Ted Lundström e pelo baterista Nico Kaukinen. A primeira demo da banda, "Thor Arise", foi gravada em 1993, mas nunca chegou a ser editada devido a problemas de som. Seguiu-se uma segunda demo, em Abril de 1994, "Arrival of the Fimbul Winter", da qual foram vendidas todas as cópias editadas. Em Novembro de 1995, após assinarem um contrato com a editora Pulverised Records, a banda decidiu utilizar no decurso de cinco dias o "Abyss Studio" de Peter Tägtgren (vocalista e guitarrista da banda Hypocrisy). Assim, foi editado em Abril de 1996 o EP "Sorrow Throughout The Nine Worlds". Pouco depois o baterista Niko Kaukinen saiu da banda, sendo substituído por Martin Lopez. Com um novo baterista e, mais uma vez, a ajuda de Peter Tägtgren, o álbum de estreia do Amon Amarth, "Once Sent From The Golden Hall", é lançado em 1998 pela editora Metal Blade. Foram adicionamos à banda o guitarrista Johan Söderberg e o baterista Fredrik Andersson em 1999 para a gravação do álbum "The Avenger", devido à saída de Hansson e Lopez, que saiu para se juntar à banda Opeth.
• Once Sent from the Golden Hall (1998)
Nesse primeiro registro oficial dos suecos, a coisa ainda caminhava lentamente. A base do som ainda era bem crua, death metal com a temática viking que iriam aprofundar de forma brilhante alguns anos depois. Os vocais de Johan Hegg ainda necessitava de uma boa polida, soava bem ríspido e mais agressivo, o que não deixa de ser uma qualidade. O equilíbrio encontrado pela banda é fenomenal, unindo os fatores agressividade e melodia com maestria.
Faixas
01. Ride For Vengeance
02. The Dragons’ Flight Across The Waves
03. Without Fear
04. Victorious March
05. Friends Of The Suncross
06. Abandoned
07. Amon Amarth
08. Once Sent From The Golden Hall
Integrantes
Martin Lopez: Bateria
Johan Hegg: Vocal
Ted Lundström: Baixo
Olavi Mikkonen: Guitarra
Anders Hansson: Guitarra
• The Avenger (1999)
Subindo um degrau de cada vez, o Amon Amarth evoluiu consideravelmente nesse segundo álbum. A produção melhorou bastante e a sonoridade característica deles está mais evidente nas sete faixas que compõe a obra. Destaque para a dupla de guitarras que estão matadoras no quesito riffs. O vocal mudou pouco desde o primeiro lançamento, porém é possível notar certa evolução. Um trabalho muito linear, que serviu como reforço na carreira deles.
Faixas
01. Bleed For Ancient Gods
02. The Last With Pagan Blood
03. North Sea Storm
04. Avenger
05. God, His Son And Holy Whore
06. Metalwrath
07. Legend Of A Banished Man
Integrantes
Johan Söderberg: Bateria
Johan Hegg: Vocal
Ted Lundström: Baixo
Olavi Mikkonen: Guitarra
Fredrik Andersson: Guitarra
• The Crusher (2001)
Pra mim esse é um dos álbuns mais medianos da carreira da banda. A evolução não foi tão grande assim de um trabalho para o outro, dando a impressão de mais do mesmo. Não que isso seja ruim, mas deu uma certa esfriada nos animos de quem esperava por algo a mais. Até a arte da capa decaiu, ao meu ver, uma das mais feias da discografia, senão do Heavy Metal. Podemos notar uma melhora na técnica vocal de Hegg, aprimorando seu dom cada vez mais.
Faixas
01. Bastards Of A Lying Breed
02. Master Of War
03. The Sound Of Eight Hooves
04. Risen From The Sea
05. As Long As The Raven Files
06. A Fury Divine
07. Annihilarion Of A Hammerfest
08. The Fall Through Ginnungagap
09. Releasing Surtur’s Fire
Bonustrack:
10. Eyes Of Horror
Integrantes
Fredrik Andersson: Bateria
Johan Hegg: Vocal
Ted Lundström: Baixo
Olavi Mikkonen: Guitarra
Johan Söderberg: Guitarra
• Versus the World (2002)
Agora sim a coisa mudou de cara definitivamente! Apesar da mixagem ter deixado o som um pouco abafado, o Amon Amarth pra mim começou mesmo a partir desse registro. Magistral! Melodias cativantes, refrão grudento, riffs maravilhosos, bateria insana, vocal absurdo e a arte da capa linda! A produção está excelente, bem superior aos álbuns anteriores, deixando tudo bem mais nitido, lapidado. É hit atras de hit, impossivel pular uma faixa sequer! Um dos meus favoritos!
1. Death in Fire
2. For the Stabwounds in Our Backs
3. Where Silent Gods Stand Guard
4. Versus the World
5. Across the Rainbow Bridge
6. Down the Slopes of Death
7. Thousand Years of Oppression
8. Bloodshed
9. ...And Soon the World Will Cease to Be
Integrantes
Johan Hegg - vocals
Olavi Mikkonen - guitar
Johan Göderberg - guitar
Ted Lundström - bass
Fredrik Andersson - drums
• Fate of Norns (2004)
Esse CD nada mais é do que a continuidade do álbum anterior. É como se seguissem de onde pararam. Já com o status de banda grande, eles continuavam despejando sua ira viking pelos festivais de verão do mundo todo, “arrecadando” cada vez mais fãs. A novidade fica pelo ritmo mais cadenciado e pelo som mais robusto. Altamente recomendado para qualquer coleção que se preze. Destaque para as faixas “Fate Of Norns” e “The Pursuit Of Vikings”.
Faixas
1. An Ancient Sign of Coming Storm
2. Where Death Seems to Dwell
3. The Fate of Norns
4. Pursuit of Vikings
5. Valkyries Ride
6. The Beheading of a King
7. Arson
8. Once Sealed in Blood
Integrantes
Fredrik Andersson - Drums
Johan Hegg - Vocals
Ted Lundström - Bass
Olavi Mikkonen - Guitar
Johan Söderberg - Guitar
• With Oden on Our Side (2006)
Quando se trata da arte dos CDs eu sou bem criterioso e chato. O que dizer dessa? O que se passava na cabeça dos indivíduos na hora da escolha? Muita cerveja talvez...O Amon Amarth continua seguindo a fórmula mágica infalível que encontraram de fazer sua musica e continuaram o trabalho perfeito que vinham fazendo em sua carreira. O que eles conseguem fazer não é pra qualquer banda, tornar o Death Metal “ouvível” pra qualquer um. Destaque total para Cry Of The Black Birds”.
Faixas
01. Valhalla Awaits Me
02. Runes To My Memory
03. Asator
04. Harmod’s Ride To Hel (Lokes Treachery Part 1)
05. Gods Of War Arise
06. With Oden On Our Side
07. Cry Of The Black Birds
08. Under The Northern Star
09. Prediction Of Warfare
Integrantes
Fredrik Andersson: Bateria
Johan Hegg: Vocal
Ted Lundström: Baixo
Olavi Mikkonen: Guitarra
Johan Söderberg: Guitarra
• Twilight of the Thunder God (2008)
Chegamos ao trabalho mais recente dessa banda incrível. Aqui a coisa beira a perfeição! As atuações de todos os músicos é irrepreensivel, todos se destacam nesse álbum! A capa é uma das mais belas que já ví, lembra algo do jogo God Of War. Todas as faixas do cd são de fácil assimilação e após uma audição você já se pega cantando os riffs. É incrivel notar a escala evolutiva que a banda segue no decorrer dos anos, culminando nesse lançamento. Isso nos faz pensar: Onde esses caras vão parar?
Faixas
01. Twilight Of The Thunder God
02. Free Will Sacrifice
03. Guardians Of Asgaard
04. Where Is Your God?
05. Varyags Of Miklagaard
06. Tattered Banners And Bloody Flags
07. No Fear For The Setting Sun
08. The Hero
09. Live For The Kill
10. Embrace Of The Endless Ocean
Integrantes
Johan Hegg: Vocal
Olavi Mikkonen: Guitarra
Johan Söderberg: Guitarra
Fredrik Andersson: Bateria
Ted Lundström: Baixo
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