Ao receber o pedido para resenhar esse álbum do Vektor, confesso que fiquei meio desconfiado ao ver a capa dessa banda...parece aquelas demos toscas, cuja sonoridade deplorável dificulda e muito a audição...o logotipo lembra muito o do Voivod, o que também não me animou muito...Porém, como o velho ditado já dizia, nunca julgue um livro pela capa! Me enganei completamente! Apesar de tudo indicar se tratar de uma banda Old School, o som do Vektor é totalmente atual, bem produzido e muito cativante! O Vektor vem do Arizona/EUA e esse play "Black Future" é o segundo lançamento da banda, que inciou suas atividades em 2004, através de seu mentor David DiSanto. Misturando influências do Thrash, Speed e um pouco de Progressivo, o que se ouve nesse CD é uma ataque sonoro de altíssimo nível! Os vocais me lembraram algo entre o Chuck Schuldiner (DEATH) e o Schmier (DESTRUCTION), as guitarras despejam riifs atrás de riffs, te pegando de surpresa a cada momento com suas constantes mudanças de tempo. A cozinha funciona muito bem, sendo assim a cereja do bolo! Rápido, pesado, viciante e de certa forma inovador! Uma grata supresa dentro do cenário Thrash Metal! 9/10
Review por Pedro Humangous.
Caceta, tinha visto esse CD do Mediaportal a uns tempos, lembro que tinha até entrado na myspace da banda, pois a capa até me chamou a atenção (adoro coisas mais old schools e curto muito o Voivod também =P), mas acabei me esquecendo, vou ter que baixar agora...
ResponderExcluirCaramba, não é que vc fez msm o review? Valeu msm!
ResponderExcluirOtimo review, essa banda realmente foi uma boa surpresa, só acho que eles tem que lapidar um pouco mais o som. Os gritos a la Schimer cansam um pouco, e acho as musicas meio longas demais. Não sei se tem mto fã de thrash que se anima a ouvir, por exemplo, Accelerating Universe com seus quase 14 minutos (apesar de ser a melhor do disco na minha opnião). No mais, esse disco é uma obra prima! Ja até mandei importar o meu =)
Mais é isso mesmo cara. O som deles é propositalmente assim. Musicas longas, oriundas do progressivo. Não que isso seja uma regra, além da técnica dos musicos no som em si. Taí uma das salvações do thrash metal dos ultimos tempos p/ mim. Esses caras vieram p/ dar uma "luz" nesta tal moda de revival dos anos 80, onde aparecem um "mar imenso" de bandas iguais, pegando ponga no que fizeram na década que o estilo surtiu. É bom? Deve ser sim, mais ao mesmo tempo é chato ver tantas bandas aparecendo só pegando este embalo, e não procurando fazer um som "próprio" digamos assim, como o faz e muito bem os caras do Vektor.
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