(Gravadora: Nuclear Blast / Shinigami Records)
Por Pedro Humangous
Holy shit, eles voltaram! Se o
álbum anterior, “The Divinity Of Purpose”, eles já se mostravam no auge, em “The
Concrete Confessional” eles se superaram! O nível de agressividade ultrapassou
o limite e devasta tudo por onde passa. Esqueça seus tímpanos, coloque esse disco
no máximo quando for ouvi-lo e tenha a certeza de que será literalmente
atropelado por uma coleção de riffs insanos, viciantes e cortantes como uma
navalha afiada! Os caras mesclam, com maestria e extrema facilidade, uma porção
de estilos dentro de um só, criando e mantendo seu som característico, intacto
e empolgante como sempre. A sonoridade Hatebreed de ser não mudou, mas é
possível notar certa evolução e maturidade nas composições. Temos aqui a
clássica fusão entre o Hardcore e o Thrash, com certas doses de Death, Punk,
Crossover e bastante Groove. As faixas estão rápidas, sempre com o pé atolado
no acelerador, descendo faixa após faixa como uma avalanche. As músicas são
curtas, todas (com exceção de apenas uma) têm menos de três minutos de duração,
portanto, o recado é dado sem rodeios e firulas. A trinca de abertura, “A.D.”,
“Looking Down The Barrel Of Today” e “Seven Enemies” são matadoras e já ditam o
ritmo do álbum, um tapa impiedoso na orelha do ouvinte. “In The Walls” e “From
Grace We’ve Fallen” são as melhores representantes do Thrash com pegada Death, soando
como uma mutação genética entre Soulfly, Slayer e Mastodon. É tanta música boa
que fica difícil e injusto apontar destaques, o trabalho todo está fantástico. Vale
mencionar a linda arte que ilustra a capa, créditos para o brasileiro Marcelo
Vasco (que trabalhou recentemente com as bandas Slayer, Machine Head,
Borknagar, entre outros grandes nomes mundiais). Que disco meus amigos! Forte
candidato nas listas de melhores desse ano! Simplesmente imperdível! Nota: 9,0
Contato: https://www.facebook.com/hatebreed
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